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"Máscaras Pela Vida" já entregou mais de 10 mil itens a guarapuavanos

Além de proteção, produtos geram renda para costureiras

22/05/2020

Milhares de máscaras, produzidas com carinho e qualidade pelas mãos de costureiras guarapuavanas estão protegendo à população contra a Covid-19. Nesta semana, o projeto Máscaras Pela Vida, que une as Secretarias Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres, Assistência e Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Econômico e Inovação, atingiu a marca de 13 mil máscaras entregues.

A ação conjunta busca promover a saúde, democratizando o acesso a equipamentos de proteção individual, além de oferecer uma oportunidade de renda para costureiras da cidade, neste momento de pandemia. A meta é produzir 100 mil máscaras e disponibilizá-las para a população cadastrada nos Cras (Centro de Referência da Assistência Social), profissionais da área da saúde, usuários do transporte coletivo, igrejas, entidades sociais e para servidores públicos.

O Albergue Noturno Frederico Ozanam é uma destas entidades e recebeu nessa semana um lote de 100 máscaras para disponibilizar a quem chegar ao local sem o EPI (Equipamento de Produção Individual). A assistente social do albergue, Ana Luiza Santos, comemorou o recebimento das máscaras, que se soma à outras contribuições que a instituição tem recebido neste momento de pandemia.

“Recebemos doações de produtos de higienização e cuidados pessoais, vindas da sociedade civil e de instituições, e agora, com as máscaras, reforçamos ainda mais nossa proteção contra à Covid-19. Oferecer esse material para quem vem até o albergue almoçar ou pernoitar é fundamental, principalmente por se tratar de pessoas mais vulneráveis e com menos condições financeiras. É uma ótima ajuda, já que, devido a rotatividade de pessoas, por vezes, pode faltar material de proteção”, relatou a assistente social.

Cada etapa do projeto envolve uma das secretarias, começando pela compra dos materiais, como elástico, fio, tecido e pacote, que é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação. A segunda etapa fica por conta da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, que contratou as 50 costureiras responsáveis pela produção desses EPIs e fiscaliza todo o processo de produção. Já a distribuição é feita a partir da Secretaria de Assistência Social, através dos cadastros de Cras (Centro de Referência e Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e entidades sociais.

Além destes locais, as máscaras também são entregues nos terminais de transporte coletivo, ao público na fila da Caixa Econômica, que aguarda o auxílio emergencial, e à população que aguarda nas filas do Programa Comida Boa que, por vezes, está sem o equipamento de proteção.

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